27.09.2021   |  Pesquisa
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Políticas de inclusão na pós-graduação: Os bastidores e o histórico da edição da portaria normativa 13/2016

Entenda como as ações afirmativas na pós-graduação ingressaram na agenda decisória da Capes e do MEC, bem como o processo que resultou na Portaria Normativa n. 13/2016.

Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) criou um grupo de trabalho para propor mecanismos de inclusão em programas de pós-graduação no país, o que resultou na publicação da Portaria Normativa n° 13/2016, a qual estabelecia que as instituições de ensino superior deveriam apresentar propostas para inclusão de pretos e pardos, indígenas e pessoas com deficiência. 

Apesar de não determinar a obrigatoriedade de ações afirmativas, os dados demonstram que portaria contribuiu para a criação e aumento dessas medidas. Os resultados apontam uma resistência dos órgãos à edição de normativos que tornem essas políticas obrigatórias.

O artigo analisa como as ações afirmativas na pós-graduação ingressaram na agenda decisória da Capes e do MEC, bem como o processo que resultou na Portaria Normativa n. 13/2016. Baseia-se em documentos e em entrevistas com partícipes do grupo de trabalho que discutiu o tema e representantes da Capes e do MEC. O trabalho mostra que a questão não alcançou a agenda geral de políticas públicas do país e que há resistência à edição de normas vinculantes.

Leia o texto completo na Novos Estudos CEBRAP em português.